Filme dirigido por Wagner Moura conta a história do revolucionário que lutou contra a ditadura militar no país.

 

O Ator Paulo Gabriel, depois de seletiva em São Paulo, teve a oportunidade de participar do Longa Mariguella, rodado no início do ano, com direção inédita de Wagner Moura (Tropa de Elite). O filme apresenta o personagem mote, num trecho da vida do militante, que além de ser guerrilheiro, era deputado, poeta e pai de família e que foi perseguido duramente no período da ditatura militar, até que foi alvo de uma emboscada e veio a ser assassinado pelo DOPS, em uma operação a céu aberto, em São Paulo.

O filme é baseado no Livro de Mário Magalhães, autor da biografia Marighella: o guerrilheiro que incendiou o mundo (lançado em 2012 pela Companhia das Letras). Mario Gomes, costuma resumir a trajetória de Marighella como alguém que pode ser legitimamente amado ou odiado – mas não ignorado.

Wagner Moura, diretor do filme diz: ‘’Eu quero que o filme seja um depoimento nosso contra a escrotidão, contra a injustiça, a falácia, a opressão, o golpe. Contra o golpe. Não tem essa de dizer que o filme é imparcial. Meu filme não será imparcial, será um filme sobre quem está resistindo. A esquerda está numa situação difícil, a gente está nas cordas. Os artistas estão ao ponto de ter que dizer que não são pedófilos. A gente tem que sair das cordas e partir para o ataque”, diz o diretor. Para ele, o filme é feito sobre e para aqueles que decidiram resistir, não só nos tempos da ditadura, mas inclusive hoje. “Este filme não vai ter nenhum sentido se não representar alguma coisa, sobretudo para as pessoas pelas quais ele lutava. Contar a história de um homem negro que liderou a maior resistência a um poder opressor nos anos 60 não é falar daquela época. É falar do agora”, completa o ator.

Paulo Gabriel comenta: ‘’ Depois da seletiva, vibrei muito em saber que estaria com um timaço de artistas em prol de uma linda obra! Primeiro era um filme que gostaria muito de participar, por todo o conjunto, mas acima de tudo, pela força que Mariguella representa, que tinha dentro de si, de resistir, de ir adiante, de enfrentar- muito do que nós artistas precisamos ter em mente – nossa trajetória é lenta, mas contínua, porém é preciso ir adiante, mesmo que as adversidades apareçam e vão aparecer e não serão poucas. Na participação que fiz, vi e vivi um trecho desta história e o que posso dizer é que será um filme surpreendente! Wagner fará um potente filme de ação, associado a um drama histórico vivido por Carlos, que representou a situação de muitos brasileiros da época e que ainda ecoam nos dias de hoje. Agradeço ao time da O2, ao Wagner, pela paciência, gentileza e na forma de conduzir, ao Hugo, por lembrar e depositar confiança no meu trabalho, ao Seu Jorge, admirável e visceral artista, ao Bruno, pelas dicas e parceria na cena, ao Marcelo e aos dublês – nossa gangue de perseguidores – e que em conjunto contamos um importante trecho desta biografia, admirada por muitos, renegada por tantos outros, mas independente de posição partidária, é um filme obrigatório ao brasileiro para que o mesmo conheça mais da sua história. O que será exibido na telona é um retrato do que aconteceu. E foi extremamente forte, covarde e violento, e isso deve ser propagado para evitar que possamos incorrer no mesmo erro no presente.’’

Fontes:
http://www.vermelho.org.br/noticia/304962-1
http://www.o2filmes.com/noticias/12085/deu-na-folha-wagner-moura-fala-de-seu-longa-marighella/
https://oglobo.globo.com/cultura/filmes/wagner-moura-comeca-rodar-marighella-sua-estreia-na-direcao-22135363

Adaptação do Conteúdo: Redação Site Paulo Gabriel
Importante: Este editorial tem como finalidade de informar e divulgar o projeto e o trabalho do Ator Paulo Gabriel através da fusão de matérias relacionadas ao trabalho em questão, sem o intuito de ferir a autoria dos jornalistas e profissionais de comunicação envolvidos.

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