
ROMEU E JULIETA
A famosa tragédia de Romeu e Julieta, de William Shakespeare estabelece até hoje o arquétipo do amor a primeira vista. Não há quem não conheça o clássico enredo do jovem casal de amantes levado à morte pelo ódio e rivalidade entre duas famílias.
Talvez nós, leitores modernos, até possamos nos identificar com esses dois apaixonados lembrando-nos de nossos rompantes de amor na juventude. Mas, em uma sociedade onde o amor é cada vez mais ironizado e banalizado, não seríamos todos nós Montéquios e Capuletos? Em quais momentos nossos julgamentos e valores se tornam obstáculos para o amor?
O Amor, sempre foi uma das maiores fontes de estudos e reflexões do ser humano, mas nunca ninguém conseguiu explicá-lo de fato, nem mesmo os grandes filósofos e pensadores da humanidade. Ame e faça o que quiseres dizia Santo Agostinho, mas o amor tem razões que a própria razão desconhece já afirmava Pascal.
Acreditamos que se trata de algo para ser sentido, vivido e não entendido. Dessa forma esperamos despertá-lo no interior das pessoas, mesmo que para isso tenhamos que desconstruir o amor de Romeu e Julieta, para reconstruí-lo nos corações dos espectadores.